O Instituto Econacional, sob a liderança do administrador Ramalho Souza Alves, tem investido em estudos e ações que fortalecem a capacidade de resposta da gestão pública frente a situações emergenciais. Em tempos de crescente instabilidade climática e sanitária, estar preparado para enfrentar crises como pandemias e desastres naturais é um desafio estratégico e humanitário.
A experiência da pandemia da COVID-19 evidenciou fragilidades nos sistemas de saúde, logística, assistência social e governança. De acordo com Ramalho Souza Alves, preparar-se é a única maneira eficaz de minimizar perdas humanas, sociais e econômicas. Planejamento, capacitação e integração entre os órgãos públicos são pilares fundamentais dessa preparação.
Por que a gestão pública deve priorizar a prevenção de crises?
Crises emergenciais, como enchentes, secas, epidemias e queimadas, afetam diretamente a vida da população, especialmente das camadas mais vulneráveis. Quando os governos não se antecipam a esses eventos, as respostas tendem a ser tardias, descoordenadas e ineficazes. Além disso, os custos com recuperação e reconstrução são sempre superiores aos investimentos em prevenção.
Segundo o Instituto Econacional, a gestão pública tem o dever de atuar com base em evidências, elaborando planos de contingência e sistemas de alerta que envolvam toda a estrutura governamental. Conforme destaca Ramalho Souza Alves, prevenir não é somente uma decisão técnica, mas também uma postura ética de cuidado com a sociedade.
Quais estratégias ajudam a preparar a gestão pública para emergências?
A preparação adequada exige planejamento multidisciplinar e contínuo. Entre as principais estratégias destacadas pelo Instituto Econacional, estão:
- Elaboração de planos municipais e estaduais de contingência
- Mapeamento de áreas de risco e de populações vulneráveis
- Criação de centros de operações de emergência (COEs)
- Treinamento constante de equipes técnicas e lideranças locais
- Desenvolvimento de sistemas integrados de informação e alerta

Para Ramalho Souza Alves, o sucesso dessas estratégias depende também da articulação entre os diferentes níveis de governo, da clareza na comunicação com a população e da adoção de tecnologias para monitoramento e resposta rápida.
Qual é o papel da tecnologia e dos dados na resposta a crises?
A digitalização da gestão pública é uma aliada decisiva na preparação e enfrentamento de crises. Plataformas de georreferenciamento, sensores climáticos, bancos de dados epidemiológicos e sistemas de alerta antecipado possibilitam uma tomada de decisão mais rápida e precisa. O Instituto Econacional tem apoiado governos municipais no uso de tecnologia para análise de risco e resposta emergencial.
Conforme explica Ramalho Souza Alves, investir em dados e inovação permite atuar de forma preventiva, priorizar recursos e reduzir o tempo de resposta em situações críticas. Além disso, a tecnologia facilita a comunicação direta com a população, por meio de aplicativos, mensagens emergenciais e canais oficiais de informação. Isso evita o pânico, reduz a desinformação e melhora a coordenação entre cidadãos e instituições.
Como promover uma cultura de prevenção e resiliência nas comunidades?
A preparação para emergências não deve se restringir aos gabinetes. É essencial envolver as comunidades, principalmente aquelas localizadas em áreas de risco. A conscientização da população sobre medidas preventivas e protocolos de segurança fortalece a resiliência coletiva. É preciso transformar a cultura de reação em uma cultura de prevenção.
O Instituto Econacional realiza formações, oficinas e simulados com comunidades, escolas e lideranças locais, promovendo educação em proteção civil e gestão de riscos. A inclusão da população nos processos decisórios e a valorização do conhecimento local também são estratégias eficazes. Quando as pessoas entendem os riscos e participam da solução, a resposta às emergências é mais rápida e coordenada.
Por fim, em um mundo cada vez mais exposto a eventos imprevisíveis, a preparação da gestão pública para crises emergenciais é uma urgência.
Autor: Kirill Dmitriev